domingo, 21 de maio de 2006

REFORMAS: Alquimin entra para o cangaço, Lulla para o futebol, Mancola deve assumir BC

Crise e atentados motivam mudanças; Planalto ainda não confirma

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de um ano de escândalos e dos incidentes de insegurança em São Paulo, todos os níveis de governo preparam reformas para esta semana. Segundo apurou A Primeira Vítima, o primeiro a mudar deve ser o ex-governador, trabalhador, suador de camisa e amassador de barro Gerardo Alquimin, futuro ex-candidato do Pessedebê ao Planalto. Estimulado pelas constantes visitas ao Nordeste, Alquimin estuda proposta para entrar para o cangaço. Ele ficou desapontado pelo resultado eleitoral negativo que o levante do PuCC trouxe a sua candidatura.

“Nessas últimas três semanas comi 18 buchadas de bode, virei 11 cachaças de cobra, segurei 47 crianças no colo, amarrei 13 fitas do senhor do Bonfim, montei 34 jegues e consegui 50 votos”, contabiliza o competente Alquimin. “Não vejo a hora de voltar a trabalhar”, completa.

Já o presidente Luiz Ignócio Lulla da Selva pretende finalmente realizar o grande sonho do brasileiro que nasce pobre: chegar à seleção brasileira. “O bom do Brasil é que todo mundo tem chance. Acharam que era grande coisa um metalúrgico virar governante. Difícil mesmo é conseguir entrar para o mundo do futebol. Agora sim, sabe, estou convencido de que realizarei o grande sonho de um milhão de brasileiros”, definiu o presidente, que foi convidado para assumir o posto de coordenador técnico, hoje a cargo de Lário Borge Lobbo Zegallo. O ex-tetracampeão deve aceitar posto no Programa Espacial Brasileiro, como
adiantou há três semanas A Primeira Vítima.

Sítio na Fazenda
Descontente com o excesso de Viagra no Banco Central, o ministro Gado Manteiga, da Fazenda, pretende decretar estado de sítio na instituição. A medida abriria espaço para que o ex-galã Marcos Ervas Macho, o Mancola, substituísse o atual presidente, Henry Miguelles (Pessedebê-GO). Miguelles e Manteiga não escondem o desentendimento público.

“O BC precisa estar antenado com as tendências do capitalismo moderno. Não queremos um presidente qualquer, queremos o melhor”, teria dito Manteiga na semana passada a assessores. A mudança depende apenas de sinalização de Mancola, que visita esta semana a ilha da revista Taras e deve continuar a aparecer com destaque na banca de jornal mais próxima de você.

Um comentário:

Anônimo disse...

E a Veja ainda estampa um banner com a foto do cara na capa... Lamentável!!!