Organização critica aumento do mínimo e defende política paulista de controle de gastos
DO ENVIADO A WASHINGTÃO
A República de Montebranco, que ficou conhecida por enviar somente meia seleção à Copa do Mundo, é a estrela do mais recente relatório da Banca Mundial. Denominado Building bricks throughout social adjustments in the third developing world: the spider dialect paradigm (em uma tradução livre, a Minha cobra quer comer sua aranha), o documento traça as diretrizes para a melhora dos índices de focalização dos programas de transferência de renda. Lançado na última quinta, ele já é considerado uma nova cartilha para que governos programem seus programas de governo.
Ao citar o Brasil, o relatório faz breves elogios ao Bolsa Familha e comemora a recém-aberta Bolsa Lembo. Mas critica o aumento do salário mínimo. Por conta de sua péssima eficácia, a elevação do mínimo rebaixou o percentual total de focalização ajustada das políticas do governo brasileiro à marca de 40%. Em Montebranco, o índice passou dos 100%.
Na cerimônia de lançamento, o primeiro ministro explicou o sucesso: “É simples. A gente pega uma mulher negra, que aqui é duplamente minoria. Aí a gente tira todo o dinheiro dela, enche de porrada, queima as roupas e a casa, estraga mesmo. Torna a pessoa a mais pobre do país naquele mês. No mês seguinte, transfere todos os impostos para sua conta. Pronto. O índice vai lá em cima”, explicou o chanceler montebranquino Kxicovic Stranjard. Instigado pelo repórter, ele não quis falar sobre Copa do Mundo.
Preocupação
A Banca Mundial também demonstra preocupação com o novo aumento registrado na expectativa de vida brasileira. “Nós alertamos o Brasil. É preciso intervir com energia nessa taxa. Mas parece que só o governo de São Paulo está colaborando”, confidenciou À Primeira Vítima o diretor da Banca, Bob Wooldroof, presente à cerimônia de lançamento.
O temor continua o mesmo de alguns meses: mais expectativa de vida significa mais pagamento de aposentadoria. Isso gera aumento no déficit da previdência, que prejudica o ajuste fiscal. Espanta investidores –que procuram consumidores jovens, mesmo que seja para fazer filantropia– e leva o país à recessão. “Esperamos que o governo Alquimin corrija essa distorção”, concluiu Wooldroof, reafirmando a imparcialidade da instituição.
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