sexta-feira, 25 de maio de 2007

EXCLUSIVO - Julinha Botelho volta com grampos inéditos de Zueide, o dono da Gautunama

Empreiteiro mais querido de Brasília teme volta da cobertura investigativa d'A Primeira

DO COMPUTADOR LOCAL

A Primeira não dá mole. Depois de curtir férias dignas de Jô Soares (que fica passando reprise por uns quatro meses), a intrépida repórter Julinha Botelho obteve, por meios ainda misteriosos, grampos exclusivos da Polícia Faz-Geral (PFG) que revelam como o dono da empreiteira Gautunama, Zueide Veras, temia a entrada desse noticioso nas investigações da Operação Canalha. A preocupação de Zueide é evidente em um dos trechos da conversa com o ex-presidente da Banca de Brasília (BB), Alberto Magalhães. O diálogonão foi divulgado pelo restante da imprensa por óbvias razões.*

Zueide Veras - Fala, Albertão!
Alberto Magalhães - Como é que está, Zueidão?
Veras - Tudo tranqüilo. Lá no Maranhão tá tudo ok, né? Lá é assim: com Sarney ou sem Sarney, Zueidão é que o rei. Hahahahaha! Oxxx...
Magalhães - É isso aí.
Veras - Mas eu tou preocupado com uma coisa. Andei sabendo que aquele tal de Primeira Vítima vai começar a encher o saco de novo. Como é que a gente faz pra dar um jeito nesses cabra?
Magalhães - Ué, como é que a gente faz sempre? Daquele jeito... três sacos de arroz (código equivalente a três mil reais, segundo a PFG) por mês dá, né?
Veras - Se dá...Pelo que eu sei, eles ganham dois sacos de arroz e um de farinha (código não compreendido pela PFG). Então eu acerto com eles e depois você me vê lá uma estradinha boa, hein? A gente faz aquela pontezinha no meio do nada, padrão... Estamos conversados?
Magalhães - Sem dúvida, Zueidão. Obrigado!
Veras - Eu é que agradeço. É minha obrigação...

* - A Central A Primeira Vítima de Jornalismo (CAPVJ) reitera sua concordância com os princípios éticos do jornalismo e informa que jamais manteve contatos escusos com qualquer um dos envolvidos na Operação Canalha. A CAPVJ ressalta ainda que seus repórteres nunca se venderiam por qualquer vantagem indevida que seja - se fosse um valor um pouco maior, vá lá...

Um comentário:

Anônimo disse...

Dá-lhe, Julinha!!! Arrasou! Hahahahaha!