Artigo de estreia de colaborador corta fundo em questões nacionais
Por Ali Ben Al Terado
Dizem que meu povo é bárbaro, que acariciamos nossos camelos e espancamos as mulheres. Mas e no Brasil? Por aqui: “Operação Guilhotina”, instrumento muito em uso entre a realeza europeia de séculos atrás. É o país sempre importando moda e sempre atrasado!
Ministério Público e Polícia Federal juntos para prenderem policiais que cometeram os crimes de quadrilha armada, peculato, corrupção passiva, comércio ilegal de arma de fogo, extorsão qualificada...
Entre as denúncias está a prática de “espólio de guerra” – que nada mais é do que a polícia roubar da própria polícia armas, munição e drogas apreendidas em operações nas comunidades do Rio de Janeiro para depois vendar a mercadoria de volta aos traficantes.
Há também a prática de “milícia”. A polícia cansa da brincadeira, expulsa os traficantes das comunidades e passa a cobrar diretamente da população pelo direito de existir. Taxa a manutenção do serviço de transporte clandestino, o serviço de segurança privada (isto é, o direito de não ser barbarizado) e a distribuição de água e gás, além do criativo gatonet – peculiar modalidade de venda de sinal surrupiado de empresas de TV a cabo.
Como se não bastasse o desrespeito às leis do Corão e também a alguns artigos do Código Penal Brasileiro, os infiéis servidores públicos agiram inclusive na favela Roquete Pinto - pai da radiodifusão no Brasil, homem que acreditava no rádio como auxiliar na educação de um povo.
Ninguém merece uma notícia dessas. Por Allah, ainda é pior que os mukhabarat. É hoje que eu não me aguento e desço a mão no detonador.
Os primeiros da Primeira
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Operação Guilhotina
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