domingo, 8 de fevereiro de 2015

Oposição acusa governo de superfaturar obra

A Primeira Vítima inicia série de reportagens-denúncia

Aédys recebendo instruções de seu treinador
 
Ruim Facão com cara de “não sei de nada”
 
DO OCTÓGONO

O PSDBs entrou com representação no Respeitável Ministério Público acusando o PTr de superfaturar as obras de travessia do Mar Vermelho. “Aquele Moisés nunca me enganou”, esbravejou o atual derrotado à presidência da República e senador Aédys Nevys, já completamente adaptado ao novo visual.

Moisés, durante obras no Mar Morto
Segundo o Partido do Só Dá Bosta, o Partido dos Traidores elevou em 8.000% o custo total da obra, que promete ligar nada a lugar algum.

O presidente da facção, Ruim Facão, rebateu. “A gente cobra o preço de tabela. Não dá pra extrapolar porque o sindicato dos Ladrões, Larápios, Safados e Sem-vergonhas e Afins [Sindilalasase e A] é muito atuante. É só por isso que a gente não pediu mais.”

Diante do presidente dos Traidores, Aédys, o mais aguerrido líder do PSDBs, foi enfático: “roubou, sim, seu bobo”.

Octógono
Ao notar que estava no meio das duas excelências ali mesmo no octógono do Congresso, a reportagem de A Primeira Vítima se lembrou de uma prática comum para dirimir conflitos. Dando um passinho para trás e esticando o braço entre os dois, propôs: “quem for homem cuspa aqui na minha mão...” Ambos não titubearam, desferindo aquela catarrada. E o pau quebrou.

Refeitos do embate, que durou cerca de nove minutos – com intervalo de dois para as orientações dos respectivos treinadores –, os nobres colegas tentaram convencer a reportagem sobre quem havia vencido. Mas, por uma questão de justiça, ambos foram declarados perdedores, azedando ainda mais o clima. “O legal é quando tem morte”, expliquei. Eles, então, retomaram a troca de catiripapos.

A Polícia do Congresso se mobilizou e interrompeu o debate a tempo de mantê-los vivos, para desgosto do repórter que foi procurar algo mais divertido pra fazer. “O legal é que isso acontece todos os dias aqui”, contou um agente que quis se identificar, mas só de sacanagem, por barrar a diversão alheia, não vou dizer o nome dele.

Um comentário:

Reinaldo Azevedo disse...

Moisés era muito vendido, ptralha do caramba!