sábado, 18 de março de 2006

DICAS DE PRIMEIRA: LIVROS

A Primeira Vítima lança o espaço para incentivar a leitura no país

Por Olvídio Mor Horelhãns, completamente perdido na Bienal

Chega às livrarias das Organizações A Primeira Vítima a obra “Um Accidental President du Brasil - A Memoir” do excelentíssimo, excelentíssimo mesmo, Ferrando Henriquieto Caroço. Trata-se de um livro-reportagem no melhor estilo a verdade nua e crua.

O livro é um primor. Já pelo título, que numa tradução livre fica “Foi mal, desculpa aê – eu também não quero lembrar”, o leitor tem uma idéia do que vem pela frente. FHC conta como conseguiu sair de um fusca cor azul-calcinha, veículo utilizado para ir às aulas na USPi, e foi parar acidentalmente no Palácio do Plano-alto.

Alguns críticos, precipitadamente, classificaram a obra como de auto-ajuda. Um erro crasso. Com rigor científico, Caroço segue à rica a proposta do título. Num lapso de memória, esqueceu-se de contar, mesmo que fosse só por cima, como ocorreram as compras de votos da reeleição de um síndico de seu prédio.

Outras coisinhas também passaram batidas como as maravilhosas negociações das privatizações de um banheiro no mesmo prédio ou as tratativas mais íntimas, devido às fortes dores nas costas, para criação do Pró-hérnia, uma singela ajuda financeira a importantes instituições financeiras e por aí vai.

Porém a ausência desses detalhes não compromete a qualidade da obra. Aliás, FHC teve o cuidado de escrevê-la em inglês justamente para poupar as criancinhas. Imagine, caro leitor, um pequeno estudante adentrando pela primeira vez numa biblioteca e se deparando com tal livro. Trauma totalmente desnecessário.

O Estatuto da Criança, Adolescente e do Quase Adulto prevê que menores de 18 anos não têm ainda estrutura psíquica para suportar as revelações do tipo que Caroço faz. A gente, que é adulto, fica chocado, né? Naturalmente, o leitor mais esclarecido perceberá que falaram mais alto o espírito acadêmico e o senso de responsabilidade de FHC. Boa leitura.

Um comentário:

Anônimo disse...

ahauahuahauahuhau Vai fundo, caroço, ano de eleição é sempre bom pra vender livro!!!