Especialistas explicam os problemas do Parmeira

Entendidos chegam ao consenso; dirigente explica formação da atual equipe

Por Olvídio Mor Horelhãns, desconsolado

“Amor ao país”. Eis a síntese do que especialistas dizem ser a causa maior da atual campanha do Parmeira. A equipe paulista, apelidada carinhosamente pelos torcedores rivais de “Faz-me rir”, cedeu 20 dos 23 atletas que servem à seleção canarinho e ficou ligeiramente desfalcada. O resultado a gente vê em todas as partidas e também no final da tabela do Brasileirão.

“Na convocação do Barreira [técnico do Brasil], ficou evidente que o Parmeira foi o time que mais sofreu”, raciona Walter Residência Ampla Mor Horelhãns. “A diretoria do clube agiu com o coração ao permitir a ida de tanta gente”, completa.

Facão Mor Horelhãns também destaca o patriotismo da equipe de Parque Antárdida (que por sinal já tá numa fria faz tempo). “Sem os jogadores do Parmeira, não seria possível formarmos um selecionado tão forte. Se o país for hexa, devemos tudo à diretoria do clube. Que desprendimento!”

Outro rapaz que sempre quis jogar no Parmeira, mas nunca reuniu condições mínimas para isso, demonstrou não guardar rancor. “Todos nós sabemos, entende, que somente uma equipe como Palestra, entende, poderia ajudar o país no hexa, entende”, disse Edson Arantes Mor Horelhãns do Nascimento, o Pelelé.

Os 20 jogadores palestrinos que servem à seleção foram substituídos por atletas da categoria fraudinha. “O Parmeira não quis formar um novo esquadrão com receio que as demais seleções da Copa chamam-se seus integrantes”, disse um maldito diretor do clube que eu não consegui identificar.