Grupo ficou maluco da vida com tradução feita em vídeo
A rapaziada feliz comemorando título do time da cidade |
EM FÉRIAS EM RAQQA, NA SÍRIA
Depois de receberam uma dica d’A Primeira Vítima, extremistas do Excitado Tirânico decidiram
declarar guerra ao Brasil. Um vídeo
postado na internet de forma quase que totalmente irresponsável caiu na mão da
reportagem em férias em Raqqa, município sírio conhecido como a capital do grupo terrorista, que o
traduziu do jeito que deu e repassou pra rapaziada tomar ciência do fato.
“Quem é essa senhora de vermelho, dentinhos sexys, e com uma faixa no corpitcho?”, questionou um dos líderes que não quis se identificar. “Não sei de nada; sou turista”, tentou argumentar, em vão, a reportagem.
A Primeira tentou recorrer à embaixada do Brasil na aprazível
cidade, mas deu com cara na porta e mal teve tempo de ler o aviso: “Fechado por
falta de caraminguás”. “Fudeu”, filosofou o repórter diante de tantos simpáticos
membros da facção.
Procurado, o Itamarafim, órgão diplomático que deveria
zelar, entre outras coisas, pelo bem-estar dos brazucas na gringa, disse, em nota, que “não tem autonomia para se
envolver em treta desse porte”.
Charlie Hebdo
Charlie Hebdo
As férias da reportagem na turística cidade é uma das normas
do contrato vitalício de troca de experiência e produção jornalística entre A Primeira Vítima e o Charlie Hebdo, periódico satírico francês,
alvo em janeiro de 2015 de uma inominável visita
de um tipo de coisa – repetindo, coisa – que tenta encobrir patologias mentais,
recalque de toda ordem, ausência completa de neurônios, frustrações das mais óbvias
e por aí vai.
Para retornar a Redação d’A Primeira, a reportagem sacou uma faixinha vermelha, enlaçou na
cabeça, tomou emprestado uma colher de uma ambulante que acompanha o cerco ao
destemido repórter e disparou a seguinte frase: “Terrorista, cuzão, larga a
arma e vem na mão!!”. Cá estou.
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