quarta-feira, 14 de setembro de 2005

A cortina se fecha: Michael Jeffersson deixa os palcos

Após estrondoso sucesso de público na Câmara, chega o fim da temporada

O segmento de artes e espetáculos da política brasileira ficou mais pobre nesta quarta-feira, após a sessão que marcou a despedida dos palcos do ex-obeso, ex-collorido e agora ex-deputado Michael Jeffersson. Incompreendido por alguns colegas pelo seu caráter expansivo, sua última apresentação foi marcante.

“Queria agradecer à minha avó, minha tia, minha mãe e a toda a minha família. Foi uma temporada inesquecível, mas a fonte secou”, disse Jeffersson, visivelmente emocionado.

Desde o começo da ópera Mensalão, de Disseu, ele prometeu a todos os parlamentares que ia “apavorar” no Congresso. Três meses depois, ele já se dizia um pouco entediado com o mesmo roteiro e agora quer partir para novos projetos.

“É possível que eu aceite fazer uma parceria com o Xô Xoares no bongô para eu cantar ao vivo no restaurante da Câmara. Mas ainda não tem nada fechado, até porque o Interino vai dançar e a gente não sabe como fica a questão da comissão, né”, revelou Jeffersson em entrevista exclusiva à Primeira Vítima. A Bolha de S. Paulo até procurou o ex-deputado, mas não conseguiu encontrá-lo até o fechamento da matéria deles.

Apesar dos protestos do Minas Peteca Clube, Jeffersson não deixou de falar dos petequeiros em sua derradeira atuação, relembrando também a classe dos boquirrotos. Havia boatos de que o Cidadão de Cabo Frio estava na platéia para prestigiar o companheiro das antigas, mas aí o ex-obeso ficou muito macho e não quis falar sobre o assunto.

Um comentário:

ROBERTO FONSECA disse...

Vocês estão de parabéns,o blog é muito bom. Esse jeito descontraído de tratar a política é maravilhoso. Passam a constar dos meus favoritos e são um dos poucos bons motivos para que a crise continue.