A proibição dos entorpecentes fere o direito de escolha dos brasileiros
Da linha editorial
Nas linhas seguintes, A Primeira Vítima alinha sete razões (não seis nem oito; muito menos dez, que ficaria com cara de auto-ajuda) pelas quais julga correto e indispensável votar NÃO à campanha antidrogas promovida pelo governo federal. Este noticioso aponta, com isenção, imparcialidade e robustez informativa, por que tentar impedir a venda de narcóticos é um disparate. Trata-se de um trabalho jornalístico da maior importância para o bem público.
1 – A Holanda liberou geral e a criminalidade não aumentou
A Holanda, que tem índices sociais muito parecidos com o Brasil, liberou há décadas a comercialização e o uso de qualquer droga. Ainda assim, possui uma das menores taxas de homicídio do mundo. Se esse segmento da economia deixasse de ser importunado, o mesmo cenário seria visto no País.
2- Os traficantes não respeitarão a medida
A reportagem de A Primeira Vítima, em exaustivo trabalho de apuração, chegou à conclusão de que os bandidos não acatariam a campanha do governo, pois eles têm uma histórica e curiosa resistência em descumprir as leis.
3- A proibição vai alimentar o já fortalecido comércio ilegal de drogas
Traficantes já costumam não comprar maconha ou cocaína nas redes formais de lojas, buscando sempre a via ilícita para pagar menos impostos. Proibir o acesso às subsidiárias das grandes multinacionais de origem colombiana só vai estimular o contrabando.
4- A cruzada antidrogas é um cerceamento brutal das liberdades individuais
O verdadeiro disparate em que consiste esse projeto desonesto fere direitos inalienáveis do homem consolidados desde o século XVII, como o de poder prejudicar a si mesmo sem precisar dar nenhuma satisfação. Vivemos em um mundo moderno, capitalista, de valores liberais, em que fumar ou cheirar não é da conta de ninguém. A idéia do governo remete a totalitarismos abjetos.
5- As pessoas temem as drogas. A campanha não vai tirá-las de circulação
Se o brasileiro pensa que se verá livre de toda a sorte de entorpecentes, A Primeira Vítima joga luz sobre essa questão e o desilude com o poder da informação. Drogas não transformam cidadãos em viciados. A culpa pelos altos índices de cocainômanos e afins não é da droga, mas de quem a tem em mãos.
6- A polícia brasileira é incapaz de garantir a segurança dos cidadãos de bem
Indagado sobre a eficiência de nossos policiais, o pesquisador norte-americano John Goebbels, especialista na relação dos países subdesenvolvidos com as armas, revela: “O aparato de repressão da Bolívia ao comércio de substâncias narcóticas é precário”. Diante dessa constatação, fica claramente apresentada uma situação de descontrole da entrada de drogas pelas porosas fronteiras do País. A aprovação da campanha nada vai mudar.
7 – A campanha desvia a atenção do que realmente é prioritário à nação
A iniciativa chapa-branca de tentar impedir a comercialização das drogas é, na verdade, um jogo de cena do governo Lulla, ferido de morte pelas denúncias cada vez mais comprovadas do mensallão. O que importa mesmo para o Brasil, considera A Primeira Vítima, é a preservação da austeridade fiscal e o controle dos gastos públicos, gerando superávit primário e agindo em respeito aos contratos internacionais.
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Um comentário:
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