sábado, 15 de outubro de 2005

Urucubaca ameaça desenvolvimento sustentável, diz Dudda

Para presidente, oposição deveria ser menos irresponsável na hora de fazer mandinga

A urucubaca, também vulgarmente conhecida como mandinga ou catiça, é atualmente o principal entrave para o Brasil entrar na rota do desenvolvimento econômico sustentável, afirmou o presidente Luiz Inácio Dudda da Silva em palestra a megainvestidores internacionais.

“Não tem nenhum problema pior do que o mau olhado neste Brasil. É muita urucubaca em cima do Pecúnio, do Disseu. Aí não tem quem resista a tanta torcida contra. Mas estou convencido de que este meu país lindo vai dar certo. Só depende de uma boa rezadeira que o resto eu mato no peito”, disse.

Os ouvintes reagiram com estranheza à fala do presidente, até porque os tradutores correram a seus dicionários Cambridge para encontrar o vocábulo e não tiveram êxito. A situação só foi resolvida quando Dudda repetiu a palavra pausadamente.

Segundo Dudda, a urucubaca é um movimento irresponsável da oposição que fica secando para surgirem buracos nas estradas, contas de políticos da base miada no exterior e outros fatores que emperram nossa economia.

Bispo faquir

O presidente disse ainda que “essa zica toda fez aparecer do nada esse bispo faquir”. O protesto do religioso às margens do riacho do Velho Chico, porém, foi solucionado rapidamente pelo governo. De acordo com Dudda, foi só enviar o ministro-expedicionário Jaques Custô a Cabobrinhas d´Oeste (mesmo município onde o presidente inaugurou uma fábrica de biodiesel de mamona e se encontrou com o Velhinho Sertanejo) e convidar o bispo para ser garoto-propaganda do programa social Come Zero. “Ele ficou fulo da vida com a proposta e de cara foi traçar um surubim”, comentou divertidamente.

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