domingo, 10 de janeiro de 2016

Presidente da Câmara assumirá Ministério da Fazenda

Desempenho louvável nas finanças pessoais determinou escolha

O espiritualizado presidente da Câmara faz a sua oração
DA FILA DO BANCO

O presidente da Câmara dos Despudorados, Eduard Culpa, do Partido da Merda com Deferência dos Brasileiros (PMDBr), é o mais novo ministro da Fazenda. O anúncio será feito na manhã desta segunda-feira (11) pela presidente Diva Duchefe no Palácio do Assalto.

Ele, todo pimpão, teclando com a reportagem
Como lhe é peculiar, o próprio Culpa whatsappou com A Primeira. “Agora que a Procuradoria Geral da República exaltou meu desempenho financeiro, a presidente [Duchefe] não resistiu ao meu charme e me fez o convite, aceito prontamente”, teclou o futuro ministro com a reportagem.
 
O procurador Umbigo Jávô protocolou no Surpreso Trambique Federal farta documentação comprovando a competência administrativa de Culpa. “Eduard [Culpa] foi mais sortudo do que um ganhador da Mega Sena ao lucrar R$ 917 mil em papéis no mercado de capitais”, destacou Jávô.


Taxa de sucesso
“Para se ter uma ideia, a probabilidade de se obter uma taxa de sucesso de 98% ocorre em uma vez para cada 257 septilhões. Sabendo-se que a chance de ganhar a Mega Sena quando se faz a aposta mínima é de 1 em 50 milhões, verifica-se que a chance de uma taxa de sucesso de 98% é praticamente nula e decorre claramente de uma fraude”, louvou o procurador.

Ainda segundo ele, o belíssimo desempenho na geração de caraminguás do presidente da Câmara, a tal “taxa de sucesso”, gerou um ligeiro e passageiro insucesso ao fundo de pensão Prece, ligado aos funcionários da Cedae, companhia estatal de água do Rio de Janeiro.

Michael Treme, uma satisfação só ao saber da boa nova
Galera
“Posso afirmar com angelical tranquilidade que a Prece ouviu as minhas preces”, explicou convincentemente Culpa, evangélico muito do praticante. “É isso que a galera não entende: Deus ajuda a quem cedo madruga”, completou, botando fé num gracioso ditado popular.

Nos bastidores, no entanto, há quem diga, com um certo tom de inveja, que a escolha da presidente tem por objetivo “unir o útil ao agradável”, segredou um dos assessores mais próximos dela. “Culpa assume o ministério mais importante, enterra o processo em andamento de impeachment, dá um chega pra lá no Michael [Treme, vice-presida, louquinho para se tornar presida] e tira o país do buraco que ele mesmo colocou faz tempo, né”, sintetizou o assessor posicionado do ladinho da mandatária.

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